“Desculpe Senhor pela relação grosseira que faço,
mas sou obrigado a Te dizer que meu cajado me leva a Ti.
Sei que é ousadia,
mas a rusticidade daquele cabo de enxada me fez meditar.
Ele me acompanha do princípio ao fim da minha peregrinação,
como Tu fazes na minha vida.
Como na vida, são constantes as subidas e descidas íngremes,
poucos trechos planos, e assim como Tu,
ele sempre está presente para nos ajudar.
Quantas vezes cansado,
apóio-me nele para descansar o peso do corpo e da mochila,
bem como faço Contigo.
Quando ele bate no chão de poeira, de barro,
de grama ou de pedra,
sua voz é diferente,
bem como é a TUA PALAVRA
em cada momento da minha vida.
Quando tudo é plano eu o levo na mão,
quase esquecendo que ele existe,
bem como faço Contigo, tantas vezes na vida.
Sempre tenho medo de esquecê-lo pelos cantos,
como tenho tanto medo também de Te esquecer.
Obrigado Senhor pelo eterno cajado que és em minha vida!
Amém.”
(Paulo Brasil, peregrino do Caminho da Fé)
O nome peregrino vem do latim "Peregrinus", significa "aquele que cruza os campos". Seus pés irão guia-lo para onde você deve ir. Seus olhos vão ver as paisagens que escolherem ver, mas o mais importante dessas tudo é que a "sua mente deverá estar onde você estiver, pois, lá estará seu caminho" (ditado sobre o Caminho).
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